Desvendando o GTIN-EAN: tudo o que você precisa saber para impulsionar suas vendas e organizar seu estoque

Fala logísticos, nesse artigo falaremos sobre um dos assuntos pertinentes a gestão de estoques o código GTIN EAN, fique por dentro de tudo que acontece na logística semanalmente colocamos diversos conteúdos para ajudar você a ter mais conhecimento na sua carreira profissional.

No universo da logística e da gestão de produtos, a precisão e eficiência na movimentação de mercadorias são essenciais. Uma das ferramentas mais importantes para garantir essa precisão é o código GTIN (Global Trade Item Number) e, em muitos casos, o código EAN (European Article Number). Esses códigos representam uma identificação única para produtos comercializados globalmente, e sua utilização tem se tornado cada vez mais indispensável para empresas que buscam otimizar seus processos.

O que é o código GTIN e o código EAN?

O GTIN é um número de identificação global de itens comerciais, ele serve para identificar de forma única qualquer produto ou serviço em todo o mundo, este código pode ter diferentes formatos, dependendo da quantidade de dígitos, e é composto por números que variam de 8 a 14 dígitos, ele pode ser representado por diferentes tipos de códigos de barras, como o EAN (European Article Number), UPC (Universal Product Code) e outros, que têm a função de padronizar a identificação de produtos em todo o mercado global.

O EAN é um formato específico do GTIN, comumente utilizado na Europa e em várias partes do mundo, o código EAN é composto por 13 dígitos, sendo o padrão mais comum para o registro de produtos no setor varejista, em algumas versões, pode ser encontrado com 8 dígitos (EAN-8), utilizado para produtos menores ou embalagens de tamanho reduzido.

Para que serve o código GTIN e EAN?

O principal objetivo desses códigos é identificar e rastrear produtos de forma precisa, tanto em sistemas de estoque como em pontos de venda. Eles permitem que fornecedores, distribuidores e varejistas compartilhem informações sobre os itens de maneira padronizada, sem a necessidade de um processo manual ou confuso.

Usos principais incluem:

1. Controle de Estoque: O código GTIN/ EAN facilita o controle e monitoramento de produtos no estoque. Com ele, é possível automatizar a entrada e saída de mercadorias, garantindo que o inventário esteja sempre atualizado e evitando erros de contagem.

2. Eficiência no Processo de Vendas: No ponto de venda, o código de barras é lido de maneira rápida e eficiente, acelerando o processo de checkout e evitando erros de digitação.

3. Logística e Rastreabilidade: A logística de transporte também se beneficia com o uso desses códigos, já que é possível rastrear o caminho de cada item, desde a produção até o consumidor final, isso proporciona mais controle sobre as entregas e facilita a localização de mercadorias em caso de problemas.

4. Integração de Sistemas: Empresas que utilizam o GTIN/ EAN têm a possibilidade de integrar seus sistemas de gerenciamento de estoque, vendas e finanças, tornando o fluxo de informações mais preciso e rápido.

                                                  Exemplo de código GTIN EAN 

Como usar o Código GTIN / EAN?

1. Obtenção do Código: Para utilizar o código GTIN ou EAN, o primeiro passo é se cadastrar junto a uma autoridade de emissão, como a GS1, que é a organização global responsável pela gestão desses códigos, através de um processo simples, a empresa recebe um número exclusivo para seus produtos.

2. Atribuição ao Produto: Depois de obtido, cada item ou produto da empresa precisa ter um código GTIN ou EAN atribuído. Isso geralmente é feito por meio de sistemas de software de gestão ou diretamente na produção, gerando etiquetas de código de barras que serão aplicadas nas embalagens ou unidades do produto.

3. Utilização nos Sistemas: Uma vez que o produto tem o código GTIN/EAN atribuído, ele pode ser escaneado durante a venda ou no gerenciamento de estoque, facilitando o processo de entrada e saída das mercadorias.

4. Atualizações: É importante que os códigos sejam mantidos atualizados no sistema, especialmente quando há mudanças no produto, como reformulações ou novos lotes de fabricação.

Qual a importância dos Códigos GTIN e EAN para os produtos?

1. Padronização e Aumento da Eficiência: O GTIN e EAN são ferramentas universais, permitindo que os produtos sejam reconhecidos e rastreados com facilidade em qualquer parte do mundo. A padronização desses códigos é essencial para garantir a consistência e precisão no gerenciamento de mercadorias.

2. Facilidade nas Transações Comerciais: A utilização de códigos GTIN/EAN facilita a comunicação entre fabricantes, distribuidores e varejistas, cada parte da cadeia de suprimentos pode facilmente acessar informações detalhadas sobre os produtos, melhorando a troca de dados e garantindo que os produtos sejam entregues corretamente.

3. Redução de Erros e Fraudes: Ao adotar um sistema baseado em GTIN/EAN, os erros humanos, como o erro de digitação ou de identificação incorreta de produtos, são minimizados, além disso, a rastreabilidade ajudada por esses códigos também dificulta a falsificação e a introdução de mercadorias fraudulentas no mercado.

4. Facilidade no Atendimento ao Cliente: Com o código EAN/GTIN, o atendimento ao cliente também se torna mais rápido, o processo de localizar informações sobre um produto, realizar a devolução ou trocar mercadorias se torna mais simples, uma vez que o código permite acessar informações detalhadas sobre o produto instantaneamente.

5. Acessibilidade a Novos Mercados: Produtos com códigos GTIN/EAN estão aptos a ser comercializados globalmente, uma vez que a maioria dos varejistas e distribuidores exige esses códigos para incluir itens em seus sistemas de venda, com isso, a empresa tem mais facilidade para acessar mercados internacionais, expandindo seu alcance e potencial de vendas.

O uso dos códigos GTIN e EAN é essencial para empresas que buscam otimizar sua logística, garantir eficiência no gerenciamento de estoque e atender às exigências do mercado moderno. Esses códigos não apenas agilizam os processos operacionais, mas também aumentam a precisão e a rastreabilidade dos produtos, o que é fundamental para uma boa experiência do cliente e o crescimento sustentável dos negócios. Ao adotar esses códigos, as empresas se preparam para uma gestão mais ágil e eficiente, além de estarem prontas para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais globalizado.

O código GTIN (Global Trade Item Number) e, especificamente, o EAN (European Article Number), são usados para identificar produtos de maneira única e padronizada. A obrigatoriedade de utilização desses códigos pode variar dependendo do tipo de produto, do setor, da região e do volume de comercialização. Vamos entender melhor quais produtos precisam do código e quais não precisam.

Produtos que precisam do código GTIN/EAN

Em geral, a maioria dos produtos comercializados em mercados varejistas ou que estão envolvidos em processos de distribuição e logística, especialmente quando se trata de vendas em grande escala, precisa de um código GTIN/EAN. Alguns exemplos incluem:

1. Produtos de varejo (Bens de Consumo):

   • Roupas, calçados, acessórios e itens de moda.
   • Produtos alimentícios e bebidas.
   • Cosméticos e produtos de cuidados pessoais.
   • Produtos eletrônicos, como celulares, televisores, computadores e acessórios de informática.
   • Medicamentos e produtos de saúde (em alguns casos, o código de barras é obrigatório para rastreabilidade).

2. Produtos Industrializados:

   • Equipamentos de máquinas e ferramentas.
   • Produtos químicos e artigos industriais.
   • Brinquedos, materiais escolares e artigos de papelaria.

3. Produtos para E-commerce:

   • Itens vendidos por lojas online (Amazon, Mercado Livre, etc.), especialmente aqueles que são comercializados em grandes volumes.
   • Produtos de marcas conhecidas ou que têm grandes distribuidores, como eletrônicos, móveis e utensílios domésticos.

4. Produtos com grande volume de distribuição:

   • Mercadorias que circulam em grandes cadeias de distribuição, como supermercados e farmácias.
   • Produtos vendidos em grandes redes de varejo que exigem controle de estoque e rastreamento.

5. Produtos importados e exportados:

   • Mercadorias que transitam entre países e precisam ser identificadas de forma única para o comércio internacional.

Produtos que não precisam do Código GTIN/EAN

Embora muitos produtos comerciais exijam um código GTIN/EAN, existem exceções, e certos produtos podem não ser obrigados a ter esse código. Alguns exemplos incluem:

1. Produtos artesanais:

   • Produtos feitos à mão ou personalizados, que geralmente não fazem parte de grandes redes de distribuição. Muitas vezes, esses itens são comercializados diretamente com os consumidores, em feiras ou pequenos mercados locais, e não necessitam de código GTIN/EAN.

2. Produtos de pequeno volume de venda:

   • Mercadorias com baixa demanda ou que são vendidas em quantidades muito pequenas, como itens exclusivos ou limitados. Pequenos produtores ou vendedores de nicho podem não precisar de códigos para esses produtos.

3. Serviços e produtos intangíveis:

   • Serviços como consultoria, educação, treinamento e outros não tangíveis não necessitam de um código GTIN/EAN.
   • Produtos digitais, como software ou ebooks, podem não exigir um código GTIN, embora em algumas plataformas de distribuição digital, como lojas de aplicativos, possa ser necessário um código identificador.

4. Produtos de venda direta ou de mercado Local:

   • Alguns itens vendidos diretamente por pequenos comerciantes locais, como alimentos frescos, queijos artesanais ou itens de mercado, podem não exigir um código EAN/GTIN se forem vendidos de maneira personalizada e não fizerem parte de uma cadeia de distribuição mais ampla.

5. Produtos customizados ou sob demanda:

   • Produtos feitos sob encomenda ou personalizados, como móveis sob medida ou presentes personalizados, muitas vezes não precisam de um código EAN/GTIN, a menos que sejam parte de um inventário maior e sejam distribuídos em larga escala.

6. Produtos não comercializados em grandes redes:

   • Mercadorias que não são comercializadas em grandes redes de varejo ou distribuídas em larga escala, mas sim em mercados especializados e de nicho, podem não exigir um código de barras para o controle.

Quando é obrigatório usar o código GTIN/EAN?

O uso do código GTIN/EAN se torna essencial quando:

• Distribuição em Grande Escala: Produtos que são distribuídos para redes de varejo grandes e varejistas online precisam desses códigos para garantir a padronização no sistema de controle de estoque e vendas.
• Vendas para Canais de Distribuição Formalizados: Se a mercadoria é vendida por meio de grandes distribuidores, como supermercados, farmácias ou lojas online de grande porte, o código é exigido.
• Exigências Regulamentares: Alguns produtos, como medicamentos e alimentos, podem ter exigências legais de rastreabilidade e padronização, o que obriga a utilização do código GTIN/EAN.

Embora muitos produtos precisem de um código GTIN/EAN para facilitar o controle, rastreamento e comercialização em larga escala, há produtos que podem ser vendidos sem esses códigos, especialmente aqueles de menor volume ou que não transitam em grandes redes de distribuição. Contudo, para empresas que visam expandir seu alcance, otimizar seus processos logísticos ou vender em plataformas de e-commerce de grande porte, a utilização do código GTIN/EAN é altamente recomendada e muitas vezes exigida.